O que é Meta: entenda as novas pretensões do Facebook

Se você está lendo este artigo, é porque, provavelmente, é antenado em novas tecnologias. Então – muito provavelmente também – já está sabendo que a empresa que controla o Facebook e outras ferramentas digitais mudou de nome.

            Mas o que está por trás desta alteração? Por que Facebook agora é Meta? Porque Mark Zuckerberg enxerga em um horizonte não muito distante novas possibilidades para a sua multinacional fundada em 2004.

Mark Zukerberg

            Sim, o nome Meta remete às ambições futuras da empresa, mais precisamente a uma tecnologia conhecida como metaverso. Já a rede social está mantida do jeito que você conhece. Não ficou muito claro? Então, vem com a gente entender melhor essa questão.

O que é Meta

O Facebook sofre alguma mudança?

O que é metaverso?

Metaverso e realidade virtual são a mesma coisa?

Existe relação entre metaverso e NFT?

Conclusão

O que é Meta

            A empresa que faz a gestão do Facebook e de outros produtos relacionados, como Instagram e WhatsApp, se chamava Facebook Inc. Mas, em 28 de outubro de 2021, a multinacional foi rebatizada como Meta. Então foi somente uma troca de nomes? Não exatamente, pois podemos ver essa alteração também como um sinal de que a instituição não quer mais se restringir a redes sociais.

            Assim como outras gigantes do setor de tecnologia, Zuckerberg e companhia estão de olho na expansão do “metaverso”. E o que é metaverso? Em suma, trata-se de um mundo virtual onde se poderá ter diversas experiências, como as que temos no dia a dia – só que, claro, em modo digital e imersivo.  

O Facebook sofre alguma mudança?

            Em relação à rede social, tudo segue na mesma. Continuam iguais o nome e o jeito de proceder que você já conhece – com postagens de textos, fotos e vídeos no feed, os stories, o chat e por aí vai. 

O que é metaverso?

            Este é o nome dado ao que muitos especialistas consideram ser “o futuro da Internet”. Mas, na verdade, a inspiração do nome vem do passado. O termo metaverso – ou metaverse, em inglês – foi visto pela primeira vez em 1992, no livro de ficção científica “Snow Crash”, do norte-americano Neal Stephenson. Dentro do contexto da história, o metaverso serve para que as pessoas fujam de uma realidade distópica.

            No metaverso do século XXI, as pessoas vão participar de uma série de atividades que nós já estamos mais do que acostumados neste “cotidiano real”. Através de avatares digitais, elas poderão interagir entre si; comprar bens materiais; participar de reuniões de trabalho; pegar um cinema…

            Na ocasião em que anunciou o novo nome de sua multinacional, no ano passado, Mark Zuckerberg afirmou que as pessoas terão a capacidade de “fazer quase tudo que se possa imaginar”. Ele deu exemplos como trabalhar, brincar, fazer compras e encontrar amigos.

            E como isso será possível? A partir de um conjunto de tecnologias. Entre elas, realidade virtual, realidade aumentada, redes sociais e criptomoedas, que farão do metaverso uma Internet 3D. Ou seja, não ficaremos limitado ao 2D.

            Só que para que o metaverso funcione como se planeja, é indispensável que todas as plataformas usadas estejam interligadas. Por exemplo, se você quiser sair do trabalho e ir até a casa da sua namorada para depois seguirem para um jantar romântico, será necessário que a sua empresa, a sua amada e o restaurante onde ocorrerá o jantar façam parte do metaverso.

            O metaverso parece complexo, e realmente nós não podemos dizer que se trata de algo simples de se tirar do papel. Mas isso não parece ser problema para grandes empresas do ramo, que estão investindo para que essa tecnologia se torne uma realidade (virtual, é claro!) o mais breve possível.

Metaverso e realidade virtual são a mesma coisa?

            A realidade virtual (RV) é algo que vai fazer parte do metaverso. Este é um sistema que simula ambientes com tamanho realismo, que é capaz de nos confundir. Então, com certeza, será peça fundamental para proporcionar a experiência imersiva que os empresários querem empregar no metaverso.

Existe relação entre metaverso e NFT?

            NFT, sigla em inglês para Token Não Fungível, pode ser qualquer coisa no universo virtual. Uma obra de arte, uma música, um item de jogo e até um tweet. O que confere o status de NFT a um item é a originalidade e exclusividade, algo que só é possível graças a uma tecnologia chamada blockchain – um banco de dados com códigos de computadores que garantem que aquele token que você comprou não será substituído ou adulterado.

            E quando afirmamos que um token pode ser qualquer coisa no mundo virtual, não estamos exagerando. Nos games, por exemplo, um token pode ser até um poder de voto e participação ativa que pode mudar os rumos do jogo.

            Então, especialistas já projetam que, no metaverso, NFTs poderão servir como uma espécie de passaporte para os usuários transitarem e realizarem atividades entre diversas plataformas.

Conclusão

            Desde sua fundação em 2004, a multinacional que controla ferramentas digitais como Facebook, Instagram e Whatsapp se chamava Facebook INC. Mas desde o ano passado, ela atende pelo nome de Meta, o que mostra as mudanças de rota que Mark Zuckerberg e seus sócios vêm pensando para a empresa.

            Meta remete diretamente a metaverso, uma tecnologia de universo virtual, onde será possível realizar múltiplas tarefas que já fazemos atualmente. Sim, avatares digitais representando pessoas irão participar de reuniões de trabalho e em família, estudar, comprar etc.

            Pode parecer um simples joguinho de computador, mas especialistas já trabalham com a possibilidade de o metaverso mudar o mundo como o conhecemos. E potências do setor de tecnologia vêm trabalhando e investindo com afinco para que esta ferramenta seja uma realidade.

            Então, se você curte novas tecnologias, fique ligado porque novidades relevantes estão a caminho.