Ember Sword: saiba mais sobre o novo game NFT que promete

            O Ember Sword ainda nem saiu do forno, mas já causa burburinho no universo de games NFT. Isso porque a BrightStar Studios, desenvolvedora do jogo, garante que sua mais nova criação reúne uma gama de características que deverão agradar aos players.

            Uma das promessas é uma releitura de um modelo de jogo, conhecido pela sigla MMORPG, que continua tendo seus adoradores, mas que já viveu dias melhores. Além disso, como envolve NFT, o game, consequentemente, movimenta dinheiro. Sim, trata-se de um jogo play-to-earn, o que significa que você pode ganhar dinheiro de verdade em caso de bom desempenho.

            E sabe qual é a cereja do bolo do Ember Sword? Ele é gratuito! Sim, ele é free-to-play, ou seja, não precisa nem mexer no bolso para começar a jogar. Curtiu? Então, vamos artigo abaixo conhecer um pouco melhor o jogo.

O que é Ember Sword

Quais são os tokens do Ember Sword

Como funciona o Ember Sword

Quando será lançado o Ember Sword

Conclusão

O que é Ember Sword

            O Ember Sword é um jogo fantasia medieval, que o usuário poderá começar a jogar sem, necessariamente, fazer um investimento inicial. Ele se encaixa na categoria MMORPG, sigla para Massively Multiplayer Online Role-Playing Game (ou jogo de representação de papéis online, multijogador em massa, em tradução livre).

            Nesse modelo, os usuários assumem o papel, em primeira pessoa, de um personagem fictício, em um mundo virtual – que, geralmente, é o da Idade Média. Lá, eles são os únicos responsáveis por suas ações, inclusive na interação com outros personagens, sem qualquer interferência do game.

            Além disso, é possível negociar itens por dinheiro fictício, estabelecendo, assim, uma economia interna.

Ember Sword – caracter

            Os players das antigas vão concordar que esse modelo está longe de ser uma novidade – data de 1997 o primeiro game MMORPG da história, chamado Ultima Online. Entretanto, a própria BrightStar – estúdio internacional independente de desenvolvimento de games – cria uma expectativa a mais ao anunciar em seu site que vem aí algo totalmente repaginado e inovador.

            Como o jogo ainda não foi lançado, fica difícil ter todos os detalhes. Mas o principal fator, que o diferencia de seus antecessores, é a união entre o formato MMORPG e a tecnologia blockchain, que funciona como um banco de dados, conferindo a NFTs (tokens não fungíveis) o caráter de exclusividade.

            No caso do Ember Sword, a blockchain que impede que os NFTs dos usuários sejam adulterados é a Ethereum, uma das mais requisitadas hoje em dia. E essa confiança é de extrema importância, já que esses tokens são como itens colecionáveis, que custam dinheiro – às vezes, muito dinheiro!

Quais são os tokens do Ember Sword

            No universo medieval do Ember Sword, esses NFTs são acessórios, como armaduras, armas, poções e munições ou até latifúndios. Conforme o game for avançando, esses itens vão ganhando valores variados, de acordo com as conquistas que tiverem ajudado o gamer a obter. Isso poderá acarretar, por exemplo, em recompensas mais gordas para aqueles mais habilidosos.

            Uma das possibilidades para o player proprietário de NFTs será convertê-los em dinheiro de verdade – está aí outra atração que os jogos MMORPG não tinham. Ou então, ele poderá negociar, através da plataforma OpenSea, seus ativos – dos mais aos menos valiosos – com outros usuários.

            Mas para se garantir nesse mercado do Ember Sword, será importante ter unidades de Pixel (PXL), a criptomoeda interna (ou token nativo) do game. O PXL poderá ser ganho em maior ou menor quantidade dependendo do desempenho do jogador.

            Sobre o valor do PXL – que já está no mercado – convertido em dinheiro de verdade, o que podemos dizer é que este ativo – como qualquer moeda física – alterna bastante. Portanto, não há um valor pré-definido para ele. Mas, no momento em que este artigo está sendo escrito, uma unidade de Pixel custa R$ 0,01.

Ember Sword gameplay

Como funciona o Ember Sword

            O personagem que o usuário for assumir em primeira pessoa terá sido criado por ele próprio. Além do boneco – com aparência de guerreiro medieval, é claro – o jogador deverá escolher também uma nação natal.

            A etapa seguinte será decidir qual epopeia vivenciar. Entre as possibilidades, estão embarcar em um mundo misterioso para combater monstros e chefes; ou explorar terras estranhas, mas de forma pacífica, procurando angariar bens raros.

            Essas aventuras poderão acontecer em dois formatos: PvP, quando players se enfrentam entre si; ou PvE, que coloca o usuário para tentar derrotar o próprio Ember Sword.

Quando será lançado o Ember Sword

            O Ember Sword está atualmente em pré-alfa. Mas o que isso significa? De acordo com o site oficial da BrightStar, os desenvolvedores ainda estão testando internamente recursos do mecanismo do jogo e também recursos de rede. A ideia é abrir a usuários uma fase de testes, mas ainda não há previsão. Eles falam apenas em “testes focados em jogabilidade chegando ao longo do ano”.

            Mas se ainda não dá para jogar, pelo menos, já é possível adquirir itens do jogo. Por exemplo, terrenos comunitários da capital Solarwood – uma das quatro nações do Ember Sword – já foram comercializados. E a procura foi grande!

            Entre estes terrenos, os mais baratos custavam só US$ 40, enquanto os mais caros chegavam a US$ 80 mil. Achou caro? Já os compradores não acharam, já que o estoque acabou em poucas horas.

            Agora, uma informação para você que tem preferência por jogar na tela maior ou na menor. A ideia é que o lançamento do Ember Sword aconteça primeiro apenas para versão em PC – tanto MAC, como Windows. Ou seja, quem não abre mão de jogar no celular talvez tenha que esperar mais um pouco.

Conclusão

            Investir em games NFT é, de modo geral, uma aposta, já que o valor destes ativos varia bastante. Agora, imagine o quão volátil pode ser a economia de uma game que sequer foi lançado – e ainda nem há previsão para que isso aconteça oficialmente!

            Mas não resta dúvida de que a proposta é boa. Unir o velho modelo MMORPG à tecnologia blockchain é uma boa sacada. Tanto que players e investidores já demonstraram alto interesse por alguns de seus itens – alguns até bem caros.

            Portanto, vai depender exclusivamente das suas disposição e coragem investir no game. Pode haver um bom retorno. Mas não custa repetir: é preciso ter cautela!